FAQ – Perguntas Frequentes
Nós ajudamos a esclarecer todas as dúvidas!
Psicoterapia: Quando?
A psicoterapia é um processo que pode ser iniciado em qualquer momento da sua vida.
É indicado a qualquer pessoa que se queira conhecer melhor ou que está em sofrimento por algum motivo:
- Dificuldades nas relações (amorosas, familiares, com pares, etc.);
- Ansiedade e preocupação, irritabilidade, tristeza, desânimo, medos;
- Sentimentos de insegurança, inferioridade, inutilidade;
- Sentimentos de sobrecarga, desespero e falta de esperança;
- Choro fácil e/ou sem causa aparente, instabilidade emocional;
- Preocupações em torno da sexualidade;
- Preocupações com a imagem corporal;
- Baixa auto-estima;
- Falta de motivação (escolar, no trabalho, etc.);
- Alterações nos padrões de sono ou alimentação;
- Dificuldades na vida escolar/académica/profissional;
- Dificuldades de concentração na escola, no trabalho, nas tarefas do dia- a-dia;
- Insucesso escolar;
- Agitação motora;
- Funcionamento rígido/pouco flexível;
- Isolamento em relação aos outros, timidez excessiva;
- Agressividade, impulsividade;
- Pensamentos confusos, ruminantes;
- Sentimentos de estranheza, desconfiança;
- Fases de transição de vida (casamento, mudança de emprego, filhos, divórcio/separação, etc.);
- Luto;
- Adaptação a doenças crónicas;
- Desenvolvimento pessoal e autoconhecimento.
É um caminho que fará acompanhado, num ambiente de acolhimento, compreensão e segurança, rumo a mudanças adaptativas.
Ajuda do Psicólogo ou de Familiar/Amigo?
O psicólogo cumpre uma função diferente de um amigo ou familiar. É alguém com formação específica, neutro em relação à sua vida, que não o julgará, e que o irá ajudar a explorar os seus pensamentos, sentimentos e comportamentos, e a mudá-los num sentido mais adaptativo.
Psicólogo: soluções?
Você tem um papel ativo no seu processo psicoterapêutico. Um psicólogo não decide por si nem lhe vai dar soluções. Antes promove a sua autonomia para que você seja capaz de decidir o que é melhor para si, seja capaz de tomar decisões mais conscientes e que o façam sentir-se melhor, por irem ao encontro daquilo que você realmente quer.
Medicação?
O psicólogo não é médico e por isso não receita medicação, no entanto, mediante a sua avaliação, poderá considerar a utilidade de estar medicado na manutenção do seu sofrimento, e recomendar-lhe que consulte o médico de família ou psiquiatra, o que será sempre conversado consigo em consulta.
Medicação + Psicoterapia?
Sem dúvida que sim. Comportamentos, cognições e bioquímica são componentes das perturbações, que não competem entre si na explicação dos fenômenos. Apenas variam nos fatores onde intervêm na melhoria da pessoa. Assim, faz todo o sentido cumprir um tratamento com medicamentos e ao mesmo tempo, trabalhar as cognições e comportamentos num processo psicoterapêutico.
Confidencialidade?
Os psicólogos estão obrigados a cumprir o código de ética e deontologia da Ordem dos Psicólogos Portugueses pelo que, a confidencialidade/privacidade de tudo o que partilhar nas consultas, está salvaguardado.
Se o cliente for menor de idade, os pais/responsáveis terão acesso às conclusões gerais do processo, com o conhecimento do menor.
A confidencialidade só é quebrada em situações específicas de perigo e/ou risco para o cliente ou para terceiros.
Frequência?
A frequência das consultas será ajustada à sua necessidade e combinado consigo.
Colaboração dos pais/responsáveis?
É importante para o sucesso do processo terapêutico das crianças/adolescentes. Todos os envolvidos, pais/responsáveis, menor e psicólogo, tem um papel ativo e trabalham em conjunto.
Brincar e Psicoterapia
O processo terapêutico com crianças/adolescentes envolve momentos de brincadeira, dado a linguagem e comunicação verbal ser diferente dos adultos.
Ao brincar a criança/adolescente pode exprimir-se, compreender-se e experimentar diferentes formas de lidar com as suas dificuldades.